
Por Redação E. Brasil
Aconteceu nesse final de semana (21/09/2013) em Itabuna o batizado e troca de cordéis do Grupo Raça na ocasião do aniversário do Mestre Magrelo, festa que contemplou juntamente a comemoração dos 50 anos de capoeira do Mestre Luiz Medicina.
Na ocasião estavam presentes mestres e capoeiristas de várias cidades da Bahia, do Espírito Santo, Natal, Alagoas, São Paulo, e até mesmo de outros países como Chile e França. Mais de duzentos capoeiristas marcaram presença no evento.
O evento também homenageou o Contra-Mestre Vovô (in memoriam), que contribuiu muito para a capoeira na cidade através dos trabalhos desenvolvidos na Urbis IV, Centro Cultural, Ferradas e B. Santo Antônio. Atualmente os alunos de Vovô dão continuidade a esses trabalhos no Grupo Raça.
No batizado, o Mestre Delzamar, esposo da Contra-Mestre Vanessa do Raça, também foi reconhecido como mestre no grupo, visto que veio de outro grupo de capoeira, de outro estado.
Algumas autoridades também marcaram presença no evento, como Davidson Magalhães, presidente da Bahia Gás, José Humberto, secretário de indústria, comércio e turismo, Aldenes Meira, presidente da câmara de vereadores, Evans Maxwel, secretário de esportes, além de representantes do IOR (Instituto Olga Ribeiro), e da diretoria da ACATE (Associação Cultural Amigos do Teatro). A ACATE, presidida por Ari Rodrigues, atualmente administra o Teatro Sala Zélia Lessa, onde as aulas do Mestre Magrelo tem sido ministradas.
Marcaram presença também no evento a Promotora Cleusa Boyder, que também é capoeirista do Grupo Raça em Salvador e seu irmão o Dr. Benício, professor da UESC e professor de capoeira do Grupo Raça.
Itabuna possui uma tradição capoeirística muito forte. Basta lembrar que a cidade já venceu quatro vezes os jogos internos de capoeira do estado. Os jogos internos abrangem todas as cidades da Bahia, exceto Salvador, que se encarrega da arbitragem. Em todas as quatro ocasiões o Mestre Magrelo foi o técnico e escolheu os atletas que integrariam a equipe que representou a cidade, dentre a qual estavam atletas como o Carlinhos, Dinho, Carioca, China, etc.
Por essa razão, as autoridades presentes nesse importante evento de capoeira do estado firmaram compromissos com a capoeira em Itabuna e região, por reconhecerem a contribuição do trabalho do Mestre Magrelo e do Grupo Raça historicamente na cidade.
O Presidente da Bahia Gás Davidson Magalhães fez menção duma parceria entre a Bahia Gás e o Grupo Raça em projetos desenvolvidos pela Bahia Gás, além de anunciar o projeto de um memorial da capoeira na cidade. O Secretário José Humberto firmou o compromisso de realizar em 2014, na mesma ocasião do evento do Raça, outro evento de caráter internacional, como ocorreu em 2001. Também anunciou a inauguração em Itabuna de uma praça dedicada à capoeira.
O Instituto Olga Ribeiro, em parceria com o Mestre Magrelo, o Mestre Medicina e o Contra- Mestre Carlinhos, tem amadurecido o projeto da publicação de um livro que aborda a história do grupo e da capoeira na Bahia, além da produção de um documentário.
Vida Longa ao Mestre Medicina e ao Mestre Magrelo! Como declara todo capoeira: “Yê! viva meu Mestre!”
O Sul da Bahia é rock n' roll!
14/07/2013
Por Rômulo Macêdo
Nesse 13/07/2013, dia internacional do rock, a região Sul da Bahia foi palco de vários eventos na linha da cultura underground. Os eventos ocorreram em várias cidades da região, como Itabuna, Ilhéus, Coaraci, Ibicaraí, etc.
Em Ibicaraí, o som foi comandado pela banda Anastasia. Em Itabuna o show no Sítio do Bala se apresentaram primeiro Buenas Cinderela, depois Súzie, o Cigarro e a Bengala, seguidas de Natasha e por fim Kranius. Em Ilhéus, no Coletivo Chocolate Groove, rolou Kerberus, Blackchest e Mortífera. Em Coaraci o festival Rock for Friends no Clube Social contou com as bandas Refil, Teor 39, Sphynge, Braa'roots, Locomotiva, Brega and Roll, Enttropia, Envenenados, Yure Rocha e Drão, Petróleo do Futuro e Direrocks.
Nos repertórios, músicas próprias e também vários covers de bandas como The Doors, Black Sabath, Iron Maiden, Metallica, Sepultura, etc.
Isso demonstra que a região Sul da Bahia não apenas conserva tradições como a dos gêneros musicais típicos da Bahia ou mais amplamente os da região Nordeste. A cena sul-baiana é tradicional no underground do estado e mesmo do Brasil, o que é reflexo também do ideal modernista da antropofagia, visto que desde os tempos de Raulzito o rock and roll é cultivado em solo brasileiro, tendo produzido posteriormente, sobretudo no período das décadas 80/90, bandas como Angra e Sepultura, que se tornaram reverenciadas por todo mundo.
Um salve a todos os amantes do bom e velho rock n' roll! Long Live Rock!!!
Lions FC 5: MMA em terras grapiúnas
Por Rômulo Macêdo
Mais uma página da história das artes marciais mistas é escrita em Itabuna e na Bahia. Nesse sábado (01-06-2013), o Lions FC5 fez tremer o chão da Vila Olímpica de Itabuna. O público compareceu de forma expressiva, demonstrando que, mesmo em meio a um feriado prolongado, as artes marciais conseguem exercer um poder muito grande em nossa cultura, o que também observamos pelo crescimento cada vez mais intenso de praticantes e adeptos nessa área. O MMA, que significa o mix ou combinacão de artes marciais, é o esporte que mais cresce atualmente no Brasil.
Nesse sábado, Itabuna foi palco de um evento que tem crescido cada vez mais em conceito no cenário regional e nacional. O Lions FC 5 contou em seu card com atletas conhecidos na região, no Brasil e até mesmo internacionalmente. Não somente isso, mas a organização do evento também foi excelente. Não houve atrasos, problemas e deficiências técnicas; pelo contrário, por exemplo, a equipe de vídeo, fez um ótimo trabalho, exibindo a repetição das lutas no telão logo após o término de cada luta. Isso é muito proveitoso para esclarecer lances nos quais o expectador ou imprensa não tiveram uma boa percepção, por uma questão de ângulo ou posicionamento em relação ao octógono. Divergências, porém, em relação a pareceres de arbitragem há e haverá sempre em qualquer evento de luta, mesmo no UFC, atualmente um dos maiores do mundo. Todavia, como dissemos, de modo geral, o evento foi muito bem-sucedido.
A área das artes marciais é muito marcada pelo espírito partidário e competitivo entre as equipes, devido à natureza da própria luta em si mesma. Não há combate ou luta sem que haja um adversário, o qual não deve ser necessariamente inimigo, segundo a disciplina e tradição da própria arte. Por essa razão, é relativamente natural que uma equipe critique ou procure defeitos no evento de outra, etc., mas se amamos a verdade, acima de nossas filiações ou qualquer outro tipo de interesse, é preciso ter a imparcialidade e a justiça como alvo. Desse modo, em meio a todo esse contexto do universo da luta, buscando uma abordagem jornalística e histórica despida do espírito partidário, podemos afirmar que o evento contribuiu significativamente para o MMA brasileiro e a equipe Gracie Barra de Itabuna merece os parabéns por proporcionar um evento desse nível à região!
(Comentários das lutas em breve)
MMA: Lions FC 5
Por Rômulo Macêdo
Acontece neste sábado, 01 de junho (2013), na Vila Olímpica de Itabuna, a partir das 19:00 h, o Lions FC 5. O evento já figura entre os mais importantes na cena do MMA nacional, sendo mencionado por vários sites de luta do país e pela Revista Tatame, uma das mais importantes publicações na área no Brasil. O Lions FC tem sua terceira edição na cidade de Itabuna e inclui lutas nas modalidades boxe, K1 e MMA. O card do evento conta com atletas de renome internacional, como o suíço Nelson Carvalho, além de atletas do TUF Brasil.
Haverá duas disputas de cinturão, a dos penas (até 66 kg), com Lindolfo Silvério versus Sérgio Leal, e a luta principal, na disputa pelo cinturão dos meio-médios (até 77 kg), entre Nelson Carvalho (Suíça) versus o brasileiro Wanderson Sertão.
Depois do sucesso nas edições anteriores do Lions, há a expectativa de um grande espetáculo e de um grande público para o evento!
Sul da Bahia e festas juninas
Por Rômulo Macêdo
A região sul da Bahia, mesmo antes do feriado junino principal, já é palco de diversos eventos com caráter de festas juninas. Nessa época do ano, essa região da Bahia, tal como em muitas outras regiões do estado, a tradição das festas juninas é mantida com muita zelo e primor.
O baião e o xote são trabalhados por diversas bandas e artistas que representam esse legado da cultura nordestina. O Rei Luiz Gonzaga é fundamento para diversos trabalhos de músicos que, entendendo a importância de sua obra e sua contribuição para a cultura nordestina, oferecem ao público com muita paixão clássicos que são uma inspiração para todos os amantes da boa música.
Na sexta-feira (07/06/13) as bandas Zabumbahia, Xamego a Mais e Lordão, que completa 50 anos.
No sábado (08/06), houve o Forró Cristão (em sua décima terceira edição), com a participação da banda Crescendo com Cristo; o Forró Pé-de-Cana no sítio de Léo da Vaca, com Forró do Karoá, Zambumbahia e Fabão; o Forró do Fundo, que também já é tradicional, em sua décima primeira edição, contando a participação das bandas Xote Apimentado e Xô te Amar; o evento Hangover, que contou com a participação das bandas Trio Xamegar e For Reggae Roots; e ainda o show de Zé Ramalho em Ilhéus, com a abertura do Forró do Karoá e Luiz Bob e os Gonzaga.
Como se pode ver, a Bahia é marcada por uma efervescência cultural contínua, na música e nas demais artes (dança, etc.), e isso se intensifica em algumas épocas do ano, como no período das festas juninas. Algumas bandas seguem a linha tradicional do baião e do xote, outras fazem a fusão da MPB ou reggae com baião e xote, outras aderem ao forró contemporâneo, mas nosso anseio é que tradição da boa música nordestina, dos compositores consagrados como Gonzagão, Dominguinhos, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Elba Ramalho, Gilberto Gil, etc., seja mantida, para que as novas gerações não deixem essas importantes referências musicais para se perder em meio à degradação musical de muitos pagodes, arrochas e forrós universitários, que enfatizam letras de vulgaridade e baixaria, prestando um desserviço à nossa cultura.
Por isso bradamos: salve Luiz Gonzaga!
Show do Titãs em Ilhéus: na vibe do Cabeça Dinossauro
Por Rômulo Macêdo
04/05/2013
Aconteceu nessa sexta-feira, 30/05, o show do Titãs na Arena Bora Bora, organizado por Beto Produções.
Um show clássico de uma das maiores bandas do rock nacional... Os Titãs estão fazendo atualmente uma turnê dedicada ao álbum Cabeça Dinossauro (1986), um dos principais trabalhos da discografia da banda e um dos marcos na história da música popular brasileira em 80.
Para um músico (como no meu caso, rs), a experiência de crescer ao som de uma banda como o Titãs, que foi referência numa nova era da música brasileira na década de oitenta, faz com que um show como esse, em nossa casa, tenha significado especial...
A galera foi ao delírio ao som de clássicos do Cabeça como Polícia, Estado Violência, Família, Homem Primata, entre outros... Algo incrível nos caras é que eles conseguem manter a mesma vibe no som e na performance de cerca de duas décadas e meia atrás...Naturalmente, eles tocaram músicas de outros álbuns, como Sonífera Ilha e Marvin do primeirão e o Pulso e Flores do Õ Blesq Blom...
Quem marcou presença teve o privilégio de curtir um dos principais shows da agenda cultural do Sul da Bahia nos últimos tempos, primeiramente se consideramos a degradação musical que a Bahia e o Brasil tem sofrido nos últimos anos; depois pela representação da banda na cena do rock nacional, pois o Titãs, juntamente com outras bandas do período, concretizaram na arte o espírito da nova geração de uma nação que libertava-se da ditadura e das garras da censura, e alcançava essa que é uma das maiores conquistas da história do Brasil, a liberdade de expressão.
Desse modo, enfim, tornou-se possível o protesto político expresso através da arte, num processo de reversibilidade segundo o qual a música, outrora coibida pela política (tal como a ciência no período medieval), transformou-se num instrumento social reconhecido de formação de consciência política, criticidade, denúncia e protesto.
Por isso bradamos: long live Titãs! Long live rock n' roll!
Red Hot Chili Peppers by Organi’c in Bahia
Por Rômulo Macêdo
Aconteceu nessa sexta 5/4/13 na House Music Bar de Itabuna o show do Red Hot Chili Peppers by Organi’c, uma banda cover do Red Hot reconhecida internacionalmente.
Itabuna e região atualmente estão carentes de uma agenda cultural que abranja eventos com esse perfil. Itabuna e a região Sul da Bahia que tem uma tradição muito forte no rock and roll, infelizmente, presencia atualmente eventos musicais que em sua maioria não dão ênfase a música de qualidade consistente, antes predominantemente os arrochas e pagodes com suas letras de baixaria e depreciação à mulher, apesar de que o rock, o reggae e os estilos alternativos é que acabem sendo hipocritamente vistos com preconceito. Por essa razão também não podemos deixar de reconhecer a importância da iniciativa da House Music Bar em promover eventos como esse, tanto em Itabuna como em Teixeira de Freitas.
Para alguns radicais da crítica de arte que se opõem à ideia de banda cover chamamos à atenção para o fato de que na música erudita grande parte dos músicos interpreta as composições dos grandes nomes da história da música...Portanto, censurar um cover equivale a invalidar o legado de milhares de músicos e intérpretes, o que não é sensato, nem justo...
O que aconteceu nessa noite de sexta foi sem dúvida um evento de alto nível musical, pois a Organi'c fez um show que valeu a pena mesmo...Quem não foi, seja qual for o motivo, perdeu uma apresentação capaz de arrancar o reconhecimento do mais cético e desconfiado crítico... Os caras, de fato, cumprem sua proposta de maneira surpreendente, pois, além do som impecável, o visoo, a performance, a vibe, tudo é extremamente fiel ao Red Hot...
O RHCP by Organi'c interpretou músicas desde fases mais antigas, como a do Blood Sugar a uma das épocas mais importantes da história do Red Hot, no retorno de Frusciante, que é a do álbum Californication.
Atualmente a Organi'c comemora seus dez anos com uma turnê em homenagem à era Californication, o que inclui todos os aspectos do RHCP naquela época do final de 1990 e início de 2000. Na sequência de uma trilogia a banda vai trabalhar a época do By the Way e Stadium Arcadium. Depois dos shows no Brasil eles seguem nessa turnê para a Europa.
“O objetivo da Red Hot Chili Peppers by Organi’c desde a sua criação em Agosto de 2003, foi o de ser uma das maiores homenagens aos Chili Peppers já feitas, para milhares de fãs privados da oportunidade de ver e ouvir os RHCP ao vivo, ou que nunca tiveram a chance de aproveitar essa experiência.
A Organi'c foi a primeira e única banda tributo no Brasil a estar em uma turnê européia, passando por mais de 25 cidades em 7 países, foi quando ganhou o codinome (apelido) Red Hot Chili Peppers World Tribute, justamente por ser a primeira banda cover do mundo a ter uma formação internacional, com integrantes de países diferentes”, segundo o site da banda. Para conhecer mais visite: www.redhotcover.com.br.
O legado do Red Hot na história do rock é inquestionável, pois é uma banda de estilo único e singular, que tem fãs em todos os segmentos, sejam rockers, surfistas, skatistas, etc. Não há quem conheça de música e de guitarra e que conteste, por exemplo, nomes como o de Frusciante, que toca com a alma, a não ser os extremistas marrentos, que no fundo, no fundo curtem, mas não dão o braço a torcer por orgulho e a mania ridícula de querer ostentar uma de “maus”, de só ouvir som mais pesado, o que não deixa de ser uma atitude poser...Não consideram eles o fato de que quando tocamos sons como Californication as gatas vão ao delírio hahaha... Preferimos as gatas aos “posers do mau” hahaha Todavia, um crítico justo e de mente aberta, despida de preconceitos, reconhece o valor da boa música, independente dos rótulos, do tipo de público, da visibilidade na mídia, etc.,etc...
Valeu à RHCP by Organi'c por nos brindar no Sul da Bahia com vários clássicos do Red Hot! Long live rock and roll!
Festival internacional de reggae em Itacaré
Por Rômulo Macêdo
Aconteceu nesse sábado (2013) de Aleluia na capital baiana do reggae -Itacaré- o festival Aleluia Roots Reggae. O evento teve caráter internacional e contou com a participação da banda Sensimilla Dub, Cativeiro, Pablo Moses e Andrew Tosh.
O Sensimilla Dub já possui cerca de quatorze anos de estrada, passando por algumas formações, tendo influências do rock e do reggae, e proporcionou ao público um bom show de abertura, contando, inclusive, com interpretações clássicas de Bob Marley. A banda está em turnê com Pablo Moses e Andrew Tosh e orquestrou o aparato instrumental para ambos os artistas. O Sensimilla declarou que o tempo foi corrido, cerca de um mês, para trabalhar os repertórios, mas o objetivo foi alcançado, o que é demonstrado pelos bons resultados alcançados no show.
A banda Cativeiro do Recôncavo Baiano somou com sua participação ao apresentar um reggae de qualidade ao público, que se jogou na música de Jah. Alguns de seus integrantes já fizeram parte de bandas tradicionais na cena baiana, como o Cão de Raça de Edson Gomes
Pablo Moses ofereceu ao público a oportunidade ímpar de prestigiar um artista e militante do reggae que tem um legado significativo no estilo. Pablo é jamaicano e seu trabalho repercutiu na cena internacional do reggae desde 1970/1980, chegando a gravar pela Island Records, assim como Bob.
Andrew Tosh brindou o público com o tradicional reggae jamaicano e com a interpretação de clássicos de seu pai Peter Tosh, como Get Up, Stand Up e Legalize It. Destaque para a interpretação de Johnny be Good ao amanhecer do dia.
Como é frequente na rotina de eventos o show contou também com alguns imprevistos, que foram contornados pela produção, visto que o local na Praia da Concha foi mudado por causa da intensa chuva que caiu durante o dia. Por essa razão o horário também foi prorrogado, todavia, o público do reggae, que é fiel, de maneira alguma desanimou em face desses contratempos. Mantivemos contatos com regueiros de várias cidades baianas, como Salvador, Valença, Santo Antônio de Jesus, Uruçuca, Itabuna e Ilhéus, etc., presentes no evento.
Ainda assim, nosso amigo Miguel Reis, diretor de eventos na secretaria de cultura de Itacaré, falou sobre as dificuldades na realização do evento, pois ainda que a quadra da Pituba estivesse cheia, poderíamos ter uma bilheteria maior. Todos sabem que um show desse porte em qualquer capital teria ingressos no valor mínimo de R$ 80,00. Ao público da região foi oferecido o acessível preço de R$ 20,00 e é necessário que a região prestigie eventos como esse, pois se houve quem se deslocasse de Salvador, Valença e Santo Antônio de Jesus, o público de Ilhéus, Itabuna e outras cidades circunvizinhas deve fazer um maior aproveitamento de oportunidades como essa. Long live roots reggae!
Educação física, MMA e The X-treme Fighting Championship
Por Rômulo Macêdo
O MMA (“mixed martial arts”, que significa “artes marciais mistas”) é o esporte que, atualmente, mais cresce no mundo, razão pela qual tem sido objeto da atenção de muitos profissionais da área de educação física e afins, uma vez que por conta desse crescimento tem sido observada uma intensificação na procura por esses profissionais, pela preparação e pelos centros de treinamento, por nutricionistas que acompanhem os atletas, além do fato de que a economia em diversas segmentos relacionadas a esse setor, como mídia, circuitos, comércios de artigos e suplementos, tem sido alavancada por essa modalidade esportiva.
Nesse contexto, tivemos a iniciativa de escrever um trabalho científico com o título de “Artes Marciais Mistas no Sul da Bahia”, obra voltada para pesquisadores, praticantes e apreciadores da modalidade. O trabalho está em andamento e contém também uma série de entrevistas sobre artes marciais e crônicas sobre eventos de MMA, todos elaborados no contexto da região sul da Bahia, conforme o título sugere e como faremos a seguir.
Passsemos agora à crônica do evento The X-treme Fighting Championship, realizado no último sábado (1/12/2012) na Vila Olímpica de Itabuna.
The X-treme Fighting Championship
Antes de emitir um juízo sobre o X-treme FC, muitos deveriam lembrar da prudência, a fim de que não corramos o risco de ser injustos. Assim como detestamos ser injustiçados, é preciso entender que a cautela é necessária para que não venhamos a ser injustos também com os outros.
Imediatamente após ao evento, muitos fizeram na Web comentários acerca do evento, dizendo que foi desorganizado, por causa de um tumulto que aconteceu logo após a última luta. Todavia, o fato desse tumulto precisa ser esclarecido ao público e de maneira alguma invalida tudo que aconteceu no evento. Proceder dessa maneira seria profundamente irresponsável e insensível, pois implicaria em consequências tais como desconsiderar todo engajamento de preparação, deslocamento e performance dos atletas e equipes envolvidas, por exemplo, o que seria inadmissível...
No trabalho jornalístico é preciso usar metodologia semelhante à que usamos na filosofia e na história. A filosofia nos ensina a usar a dúvida metódica, tal como fez Descartes em sua metafísica, duvidando das verdades ou versões que se nos apresentam, até que cheguemos a uma verdade, na medida do possível, que nos ofereça um caráter de maior segurança. A história também nos ensina a lidar com nossas fontes com esse mesmo olhar crítico, levando em consideração toda a complexidade de possibilidades do universo da investigação, além das implicações da subjetividade. E se Platão ensina na República que a felicidade no âmbito ético está intimamente ligada à justiça, e ainda que a injustiça é o maior dos males (o que está em perfeita harmonia com o ensino dos Evangelhos), devemos nos esforçar por atingir esse ideal da justiça, de dar a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.
Portanto, abordando alguns fatos que exigem esse esclarecimento ao público, queremos declarar que o evento somou sim ao MMA regional e nacional e teve lutas com um bom nível técnico, algumas com nível excelente, como por exemplo a de Leonardo “Caveira” no MMA, da Minotauro Team de SSA, e a de Tande Pegada, da Simetria Fight, no boxe. Temos um compromisso com o esporte e não com qualquer outro tipo de interesse particular. Sou praticante de artes marciais mistas desde criança, inciando pelo judô, depois kyokushin, boxe, kickboxing e capoeira. Ultimamente escolhi um programa de treino no muay-thai, boxe, judô/jiu-jitsu. Dessa maneira, pela afinidade com as artes marciais e ciente da responsabilidade do ofício crônico-jornalístico, precisamos esclarecer ao público que não pratica artes marciais, que um caso isolado, de um tumulto em uma luta específica, não significa que a arte marcial esteja relacionada com desavenças ou brigas.
Um dos requisitos essenciais para um bom praticante de artes marciais é o domínio próprio e os bons representantes da arte procedem em conformidade com esse princípio. Nós tivemos no evento muitos atletas em ação que se portaram disciplinadamente, então porque desconsiderar tudo isso e generalizar dizendo que o evento foi de todo ruim por causa de uma única luta ou de uma controvérsia que tenha se seguido a ela? Houve, de fato, esse tumulto, mas eu não vejo o público brasileiro declarar acerca de uma partida de futebol, que teve bons momentos técnicos em sua dinâmica, que tenha sido totalmente ruim porque em determinado momento houve uma desavença com um juiz que tenha sido desrespeitado, e que tenha reagido, etc. Eu, particularmente, estou cansado de assistir essa cena nos jogos do Brasil...Tem, na verdade, muito a ver com o comportamento dos atletas, dos juízes, da torcida, etc... Nem por isso deixamos de apreciar o futebol ou afirmamos que ele está necessariamente relacionado com a violência. Existem circunstâncias que, de fato, fogem ao controle e são inevitáveis. É evidente que é preciso saber como intervir técnica e estrategicamente, e também usar rigor no sentido da punição e da disciplina.
Uma das provas de que o MMA não pode ser generalizado como esporte violento é o que vimos no octógono, quando Leonardo Andrade (“Caveira”), aluno de Luiz Dórea (treinador de Popó e Júnior Cigano) conseguiu um knockout fulminante com um cruzado em Alexandre Luiz, de Petrolina, entretanto, no final da luta, celebrando o espírito esportivo, Alexandre ergueu “Caveira”, num gesto que demonstrou o verdadeiro espírito esportivo. E porque iríamos desconsiderar isso, focalizando somente num momento final de tumulto e invalidando todos os méritos do evento? Não creio que isso seja justo...Assim como não gostaria de ser alvo de comentários injustos, assim não quero isso para os outros.
O relativo atraso que houve somente no início do evento, foi dentro dos limites da normalidade e do tolerável. Ressalto, porém, que meu objetivo não é refutar quem quer que seja, mas refutar idéias e concepções, respeitando, todavia, as pessoas que as defendem e seu direito de defendê-las.
Não é porque eu treino em outra equipe diferente da equipe da organização do evento, que vou desmerecer tudo que foi realizado no evento. Graças a Deus, no evento de MMA que meu treinador Wadson Nocaute organizou e lutou, ele saiu campeão, mas, como disse, não é porque treino em outra equipe que vou desmerecer o trabalho das demais. É preciso ter acima de tudo um compromisso com o esporte e com a imparcialidade. Não podemos deixar de reconhecer a contribuição da equipe Gracie Barra em Itabuna nas duas edições do Lions FC, evento, inclusive, de caráter internacional. Do mesmo modo, não podemos deixar de reconhecer também a contribuição da equipe de organização do X-Treme FC, que deu ênfase na luta principal a atletas da região.
Compartilhando com o público alguns dados que foram coletados no evento, o parecer da arbitragem sobre a luta de Beto “Ninja” e Fabrício “Madeirada” foi o de que o árbitro principal sinalizou para que fosse interrompida a luta de solo por falta de dinâmica técnica, todavia, não foi atendido, visto que a luta se tornou passional. Fabrício “Madeirada” foi desclassificado por não atender à ordem do árbitro, de modo que o troféu ficou com Beto “Ninja”. Apesar do consenso entre fontes sobre essa informação, enviamos outras perguntas ao árbitro principal (um atleta, inclusive, apto tecnicamente), que se retirou após o tumulto, e estamos aguardando mais dados.
É evidente que a autoridade do árbitro deve ser obedecida. Isso não se discute. Todavia, após a interrupção definitiva da luta, passado esse momento que mencionamos, Fabrício “Madeirada” e Beto “Ninja” se abraçaram no octógono, prova, aos olhos de muitas testemunhas, de que a postura passional se limitou àquele instante anterior.
Quanto ao árbitro, também não se discute que, além do domínio técnico, precisa ter controle quando insultado. Isso é inquestionável. Todavia, não vejo o público brasileiro crucificar juízes de futebol que, em meio a tensões e tumultos, reagem a determinados insultos e ofensas. Natural que eles tenham suas respectivas punições, mas porque essa cobrança a mais em relação ao MMA? Dois pesos e duas medidas?
Em suma, foi isso o que aconteceu. Enquanto acompanhava a luta próximo ao octógono, questionei sobre o porquê da não-interrupção da luta de solo sem combatividade, mas após apurar os fatos com a arbitragem, chegamos a esses dados. Esse foi o início do tumulto. As demais pessoas e a mulher adentraram no octógono depois que o árbitro já tinha interrompido. Entretanto, muita gente não quis averiguar, antes se precipitou a julgar e acusar. O árbitro foi insultado, o clima ficou tenso numa discussão próxima ao octógono, e a plateia imprudentemente se enfureceu e começou a jogar garrafas e latas no octógono, um gesto totalmente irresponsável e injustificado, pois colocou em risco, inclusive, muitas pessoas que não tinham culpa nenhuma do ocorrido. Esse desfecho, sem dúvida, pesou significativamente para que muita gente, por influência de alguns comentários, acatasse irrefletidamente o argumento de que o evento foi ruim. Se essa última luta não terminasse desse modo, com certeza, a avaliação de muitos seria outra. Ainda que houvesse um erro da arbitragem, não existe justificativa para esse tipo de reação. O público deveria aguardar o esclarecimento de maneira ética, educada e civilizada.
A conclusão a que chego em tudo isso é a de que precisamos cultivar a espiritualidade a fim de adquirir o domínio próprio, fomentar a educação, a ética e a civilidade, além da disciplina que a própria arte marcial ensina, razão pela qual não podemos ter uma visão equivocada sobre as lutas, pois, pelo contrário, a arte marcial nos ensina também o antídoto contra todos esses males.
Por fim, não podemos esquecer que o evento foi X-TREME, “x-tremamente” abrilhantado pela presença da encantadora musa do Vitória, Taís Leite, que deu um show como ring girl do evento! Bealdades das bealdades! Só a presença dela já valeria todo evento (rs), uma gata que, inclusive, se destacou entre todas as musas do Brasileirão! Com certeza, nenhum lutador poderia sequer concorrer com ela, kkkkkkk...
Festa Hawaii/ Bahia
Itabuna, que está tão próxima do litoral (apenas 26 Km), precisava de um evento como a festa havaiana que rolou essa sexta...
O visoo foi alucinante! A galera toda de guirlanda (as quais eram distribuídas logo na entrada por lindas recepcionistas também no look da festa...), camisa florida, as girls todas em estilo Hawaii... Show!
O som foi que imperou foi o rock e o reggae, com maior tendência, porém, ao reggae roots, que é mais conforme a natureza desse tipo festa temática! Quem não foi perdeu a cena linda de toda aquela galera em estilo havaiano jogando nos reggaes de uma só vez... Inesquecível!
No momento dos comes e bebes (tortas e frutas, etc), inclusive, rolaram vários sons de reggae, acusticamente, para produzir uma atmosfera de luau, enquanto a galera trocava idéia, tirava fotos (rolou um stúdio com prancha e tudo...) e curtia a regueira...rsrsrsrsrs...
Pra quê maior prova de que é possível curtir, viajar no som, dançar, trocar idéia, dar risada, tudo sem incorrer na baixaria? O que é preciso é que haja mais constantemente esse tipo de evento para que não tenhamos apenas alternativas tão limitadas como a dos barzinhos com seus "arrochas"...
Mayana & Anderson: o casamento!
Ocorreu nessa sexta o enlace matrimonial de Anderson e Mayana Vidal no espaço Coliseu em Itabuna!
O "santo casamenteiro" foi o Pastor Hélio Lourenço, que conquistou a simpatia, não apenas dos noivos, mas de todo o auditório!
O Júbilos Buffet assinou cerimonial, musicalização, decoração e buffet completo do evento.
A equipe de música contou com as musicistas Olga Ribeiro, Sara Vidal e os cantores Cacilda Lourenço e Rômulo Macêdo.
A requintada decoração, executada por Sílvia Macêdo e escolhida pelos noivos, foi uma combinação de Palmas de S. Rita com Copos-de-Leite.
No momento da recepção, na hora das tradicionais fotos na mesa do buffet, o cerimonial planejou uma homenagem surpresa para os noivos: a interpretação ao vivo de "Made me Glad" do Hillsong, que foi pedida por eles para ser executada em som mecânico nesse momento. Enquanto isso, eram servidas aos convidados abundantemente as melhores iguarias da região, entre assados, fritos, doces e trufas...
E após consumada a festa, os noivos-apaixonados- partiram para a lua-de-mel na belíssima Barra Grande! Felicidades a eles!

I Congresso Internacional de Fisioterapia da Bahia
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No tocante à realização de eventos em Itabuna, Ilhéus e toda região Sul da Bahia, recomendamos também uma visita ao site do Júbilos Buffet (www.jubilos.tripod.com).
